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Nota autobiográfica

Nota Autobiográfica

Nasceu em Lisboa a 29 de Maio de 1982. Viveu a sua infância e parte da juventude em São Sebastião, concelho de Rio Maior, o seu primeiro lugar. O lugar da casa, da família e da escola.

No verão de 1994, frequenta o Curso de Pintura coordenado pela professora Maria Augusta, organizado pela Câmara Municipal de Rio Maior. Em 1995, é realizada uma exposição coletiva no âmbito dos trabalhos realizados. O contacto com a pintura estendeu-se pelos anos seguintes, motivada pela professora e pelo seu pai.

Em 1997, ingressa no Curso Tecnológico de Artes e Ofícios, na Escola Secundária Rafael Bordalo Pinheiro, nas Caldas da Rainha. Aqui reencontra a professora do curso de pintura, Maria Augusta, e nas tardes livres, frequentava o seu atelier, junto ao Parque das Caldas da Rainha, onde está localizado o Museu José Malhoa. Maria Augusta, ou "Dª Augustinha" , como lhe chamava tornou-se mestre e amiga, e marcou de forma particular o seu percurso. A descoberta da criação artística e o processo comunicativo através do desenho e em particular da pintura a óleo, surgiu através das suas aulas e do seu incentivo. Em 1999 realiza a sua primeira exposição de pintura, na Galeria Municipal de Rio Maior.

" A Marta, fez parte dos jovens inscritos no primeiro grupo de pintura em Rio Maior. Desde logo se destacou pela sua aptidão natural, especialmente na pintura a óleo sobre tela. Nas aulas surpreendíamos tanto pelas dimensões das telas que desejava pintar como espontaneamente surgiam desenhos e temas extraordinários. Sinto-me muito feliz e é com muito orgulho que lembro ser a primeira professora da Marta. Menina de postura delicada e educada." Maria Augusta, 1999.

A mudança de cidade, trouxe a partilha de casa com as colegas e alunas da ESAD - Escola Superior de Artes de Design. Das suas vivências e partilhas, pode observar de perto o ambiente e os trabalhos realizados na escola de artes e em especial dos cursos de design, pintura e escultura. Facto que marcou a sua visão e conhecimentos no campo das artes e que acabou por influenciar a a viagem seguinte.

Lisboa, Setembro de 2001, ingressa na Faculdade de Arquitetura e Artes da Universidade Lusíada de Lisboa, em Arquitetura com o apoio incondicional dos seus pais e algumas reticências, pois não sabia se iria estar à altura das exigências de um curso tão exigente. Dois professores marcam decisivamente o seu entusiamo, o professor de arquitetura, Nuno Antunes, e o professor de Desenho I, Paulo Pinheiro. Através deles entendeu a arquitetura como um compromisso claro e indissociável entre o desenho e o lugar. Outros professores/ mestres formam marcando de forma decisiva e com o rigor indispensável o seu percurso. Teresa Belo Rodeia, professora de Desenho II e os professores de Arquitetura/ Projeto, João Maria Trindade, Carlos Lampreia da Silva, Alberto Souza Oliveira e Bernardo Manoel.

Em 2005, participa no Encontro Internacional "Território, Memória e Futuro",no centro Cultural Raiano em Idanha-a-Nova. Aqui, conhece o professor e arquiteto Alexandre Alves Costa. ( Facto que a levou a seguir e a aprofundar o seu trabalho ao longo dos anos que se seguiram, tornando-se numa referência de extrema importância, no seu mestrado.)

Em 2006, participa no encontro "A cidade para o cidadão. O Planeamento de Pormenor em Questão", na Torre do Tombo em Lisboa.

Em 2007, participa no seminário "O estuário do Tejo. Reflexões sobre as suas frentes de Água".

Participa no Concurso "Lugares em Espera", Núcleo Universidades, no âmbito da 1ª Trienal de Arquitetura em Lisboa, sendo o seu trabalho um dos selecionados e apresentados em exposição, no Pavilhão de Portugal em Lisboa.

Participa na Conferência Internacional da Trienal de Arquitetura de Lisboa "O coração da Cidade", realizada no Teatro Camões, em Lisboa.

Participa no Workshop "Projecting Tagus City", entre a Faculdade de Arquitetura e Artes da Universidade Lusíada e a Technische Universiteit Delf, no âmbito da Trienal de Arquitetura de Lisboa.

Apresenta o trabalho final de Projeto , sob a coordenação do professor Alberto Oliveira e os professores Carlos Lampreia e Bernardo Manoel, obtendo 19 valores. ,

De Dezembro de 2007 a Julho de 2010 colabora com o professor e arquiteto Alberto Souza Oliveira, no seu ateliê no Príncipe Real, Lisboa. O ateliê torna-se num lugar absorvente e dedicado, onde pode aferir e experimentar a arquitetura no real, no concreto, como "oportunidades de investigar ideias" . Aqui a arquitetura toma a sua verdadeira e essencial dimensão, a importância de um método ( o apreendido na escola), de aproximação ao lugar, a importância do desenho, o trabalhar com outras tantas disciplinas, os vários saberes e dimensões de cada programa, a questão do tempo na arquitetura, o tempo dos projetos - da intenção ao fazer.

O arquiteto Alberto Oliveira toma a figura de mestre e amigo. Com ele e a sua equipa participa nos seguintes concursos:

2008 - Concurso Público Internacional de Ideias para a Requalificação do Parque Mayer, integrando a sua articulação e articulação com a Faculdade de Ciências e o Jardim Botânico. 6º lugar.

Concurso Público Internacional para a Execução de Projeto de Reabilitação do Edifício do Capitólio, no Parque Mayer, para o Município de Lisboa, 1º lugar.

2010 - Concurso Público Internacional Parque Escolar, Europan. Escola Secundária do Bairro do Rosário, em Cascais, 3ª lugar.

Desenvolve também outros estudos com o Arquiteto Alberto Oliveira:

2009/2010 - O Centro de Apoio a doentes P.O.C., para a Associação "Domus Mater", Associação de Apoio ao Familiar e doente com perturbação obsessivo- compulsivo. Uma proposta sem sítio definido. Neste projeto a intenção era procurar um sítio "doado" que acolhesse um determinado programa.

2010- Estudo do E.P.L. - Estabelecimento Prisional de Lisboa. Na hipótese da transferência do EPL para outro lugar, pretendeu-se estudar as hipóteses de adaptar aquele edifício a outro programa. Trata-se de um projeto do engenheiro Ricardo Júlio Ferraz, uma prisão radial, com 565 celas distribuídas por seis edificações, unidas em estrela.

A partir de 2015, em conjunto com a Arq.ta Joana Horta Botelho e Castro, inicia o projeto artístico «Em torno da Obra de Fernanda Botelho: Memória, [des] Construção e [re] Interpretação». Projeto apoiado pelo Centro de Estudos Comparatistas da Universidade de Letras de Lisboa.

2016 - Participa e desenvolve uma exposição sobre a obra e vida da escritora - " Fernanda Botelho, Vida e Obra, 1926-2007" em conjunto com a Arq.ta Joana Botelho (neta da escritora), e em coordenação com a professora Paula Mourão, coordenadora do Centro de Estudos Comparatistas. A exposição foi realizada na Biblioteca Municipal do Cadaval.

A partir deste exercício de Memória, [des] Construção e [re] Interpretação, o projeto evolui naturalmente e a partir de 2019 sou desafiada novamente pela Arq.ta e amiga Joana Botelho a colaborar no PROGRAMA DAS ARTES FERNANDA BOTELHO - Um trabalho interdisciplinar no âmbito da educação artística - entre as Artes Visuais e Expressão Dramática, Teatro e Dança. Em torno da obra da escritora e do território do Cadaval. A partir deste programa, desenvolve em conjunto com a Joana Botelho (arquiteta, produtora e mediadora cultural e investigadora), coordenadora e mentora do programa), o programa a articular e com duas escolas e duas turmas experimentais do 1º Ciclo. Um programa ancorado em três pontos fundamentais:

eu e o outro | a casa | o lugar/ território

Explorado a partir do universo das plásticas e da obra literária escritora Fernanda Botelho e do seu lugar - Vermelha, Cadaval.

O projeto é apoiado no ano seguinte abrangendo todas as escolas do primeiro ciclo do Município do Cadaval. Em maio de 2023 é distinguido, pelo "Prémio Autarquia do Ano a partir do município do Cadaval, na categoria da Educação e subcategoria "Incentivos ao Sucesso Escolar", no Grémio Literário, em Lisboa.


Encontra-se a realizar o Mestrado Integrado em Arquitetura, pela Faculdade de Arquitetura e Artes da Universidade Lusíada de Lisboa, sob orientação do professor Bernardo d'Orey Manoel, com o título "Do encontro com o sítio na arquitetura de Álvaro Siza. Uma viagem, um arquiteto, um percurso, uma obra e um método" 

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